A História do Santuário
História da Devoção ao Santíssimo Nome de Jesus que levou a criação do Santuário do Santíssimo Nome de Jesus na cidade de Joaquim Távora – PR – Diocese de Jacarezinho
A devoção ao Santíssimo Nome de Jesus foi propagada e inculcada de modo particular por São Bernardino de Sena, no século XV. São Bernardino de Sena ao pregar, costumava segurar uma pequena prancheta de madeira na qual continha o monograma IHS, forma da abreviação do nome de Jesus, do grego “IHSUS”, que aparece nos evangelhos dos apóstolos Marcos e Lucas que depois foi utilizada na forma latina, “Iesus Hominibus Salvatoren (IHS – Jesus Salvador dos Homens)”. A sigla foi depois transformada em monograma e usada como um dos símbolos Católicos. A devoção ao Nome Santo espalhou-se pela Europa com rapidez surpreendente. Em 1432, o Papa Eugênio IV emitiu uma Bula promovendo a devoção ao símbolo IHS.
No ano de 2014, na cidade de Joaquim Távora, norte pioneiro do Paraná, na Diocese de Jacarezinho, por inspiração divina, começou-se a rezar na Paróquia São Sebastião a Missa Votiva ao Santíssimo Nome de Jesus, sendo celebrada no dia 3 de cada mês, devido à celebração litúrgica do dia 3 de janeiro, resgatando essa devoção que estava adormecida durante um grande período.
“A devoção foi crescendo dia após dia, e umas das inspirações de Deus foi que “Erguerá no alto dessa cidade o sinal da vossa salvação e meu Nome será gravado em vossos corações”. Deus foi confirmando de várias maneiras a construção de um monumento onde todos aqueles que olhassem iria reconhecer o poder do Santo Nome de Jesus.”
Se no início a propagação da devoção foi através de uma prancheta de madeira, agora por inspiração divina passou a ser através do madeiro da cruz trazendo no centro as iniciais IHS, pois os nossos pedidos em Nome de Jesus são dirigidos ao Pai e passa pela cruz da redenção, motivo pelo qual a Cruz do Santíssimo Nome de Jesus apresenta seu formato como se fossem duas tábuas largas e vazadas.
É em nome do Divino Salvador que a Igreja reza, cura os enfermos, evangeliza os povos, expulsa os demônios, enfim, realiza sua obra de salvação das almas.
No ano de 2015, Deus confirmou o local para ser construído já não mais um monumento dedicado ao Santíssimo Nome de Jesus, mas um lugar onde as pessoas iriam poder invocar o Santo Nome de Jesus e receber as graças e bênçãos nesse solo sagrado, lugar que transmite uma paz profunda e uma presença viva de Deus, realmente localizado no lugar mais alto de nossa cidade, o sonho de Deus começa a se tornar realidade no Morro do Santíssimo Nome de Jesus.
No dia 15 de maio de 2016, Festa de Pentecostes, foi rezada a primeira missa no local da construção do tão sonhado Santuário do Santíssimo Nome de Jesus. No ano de 2017 no dia 14 de abril, na Sexta-feira Santa, foi improvisada uma pequena capela onde foi entronizado uma Cruz do Santíssimo Nome de Jesus para a devoção das pessoas que já faziam suas orações naquele local. O projeto da cruz ficou em processo de desenvolvimento por mais de dois anos, no dia 13 de maio do mesmo ano começou a sondagem do terreno para a construção da Cruz do Santíssimo Nome com 15 metros de altura e 4 metros de base. No dia seguinte, 14 de maio, foi entronizada a imagem de Nossa Senhora que ali seria invocada como Augusta Rainha dos Céus, e realizada a Santa Missa de consagração daquele lugar.
No dia 03 de agosto, do mesmo ano, na Missa Votiva ao Santíssimo Nome de Jesus, foi lançamos um vídeo do projeto do Santuário mostrando à comunidade a grandiosidade da obra, onde lançamos a campanha “Eu acredito neste sonho” motivando as pessoas a contribuírem financeiramente com a obra. Em setembro do mesmo ano, foi lançada a Campanha dos Devotos do Santíssimo Nome de Jesus, para conseguirmos dar início às obras. Em outubro pela graça de Deus fechamos o contrato, e em novembro teve início a construção da Cruz do Santíssimo Nome de Jesus.
O sonho começou a tornar-se realidade, com a graça de Deus e com a colaboração de benfeitores e devotos, somos testemunhas de que “Tudo que pedirdes ao Pai, em Nome de Jesus, Ele nos concederá”. (Cf Jo 14,13)